quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Saudades

saudades de minha gente
cheia de grassa decência
Pois agora estou carente
De toda aquela inteligência

Saudades de minha terra
De quero-quero e bentivi
Tudo que aqui vejo
Não se compara com ali

Minha gente tem historia
Carater e moral
Ao contrario desta escorea
Que é estúpida e ilegal

Desta terra, neste lado
Não vi nada que me agrade
Desta gente mal amada
Que de tristeza me enfarte

Tudo aqui agride os olhos
Orelhas e narizes
Até o que vejo por antolhos
Me doí até as raízes

Imagino porque apreciam
Estas terras depravadas
Porque na terra em que vivi
Elas seriam reprovadas

Nelas não doí nada
Pois são cegos e surdos
Mais em minha terra amada
Isso é um absurdo

Sinto, tanto, tanto, tanto...
Tamanha falta de sorte
Que só me resta no entanto
Esperar a própria morte

Nesta terra eu não vivo
Sem minha gente de ali
Queria uma ultima vez
Voltar para onde vi
A historia de meu povo
E o cantar do bentivi

3 comentários:

  1. Para Marina Amanda Alice Tais João Heitor Bruno Felipe Mateus Raquel Marcela Maria Isabel Itamar Augusto Felipe Augusto Tatiana Gregorio Tauani Naomi Gabriel Galperin Gabriela e toda a minha gente

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  2. Amei!!!!O interessante é que parte dele se aplica mesmo a minha vida!

    "Imagino porque apreciam
    Estas terras depravadas
    Porque na terra em que vivi
    Elas seriam reprovadas"

    Beijos,

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