terça-feira, 17 de junho de 2014

pequenos traumas

Eu estava tentando estudar e me peguei pensando em uma situação que aconteceu a muito tempo atrás e fiquei chateada. Até hoje eu não entendi bem o que aconteceu e tinha um constante sentimento de culpa, mas então tive um estalo e vou passar tudo a limpo! Queria que quem estudasse comigo na terceira serie pudesse ler isso...
Então, aconteceu a muito tempo atrás, eu estava na terceira serie e não era exatamente a menina mais popular da sala, a verdade é que não da pra dizer que eu tinha amigos na escola naquela época. Pois bem, era uma aula de história e agente estava aprendendo sobre a idade média, e sobre a sociedade medieval estratificada na medida que uma professora não diplomada e sem muito interesse pode ensinar para crianças com menos interesse ainda, mas eu sempre gostei de historia. A professora falou que era dividida entre clero, nobres e camponeses, sem dizer o que cada um era, e eu acabei deixando escapar para o colega do lado que eu era nobre. Grande erro, grande erro. Na hora a professora veio brigar comigo, falando que eu não sabia o que estava falando e eu acabei me atrapalhando toda, sem saber bem o que falar ou saber por que as pessoas estavam brabas comigo. A verdade é que chamaram minha mãe para a escola e eu acabei tendo que ir parar no psicologo depois disso. Parece exagero mais não é, eles realmente chamaram minha mãe e pediram para eu fazer terapia. Pensando agora, minha mãe não teve jogo de cintura. Ela devia ter dito o que eu vou explicar para vocês agora.
Meu sobrenome é Efing, como vocês jã sabem, não é um sobrenome muito comum e muita gente não sabe pronunciar. É um sobrenome de origem alemã e significa fênix. O brasão da minha família ostenta as cores prateado e vermelho e possui três fenix. É uma família antiga que é datada deis de 1.400 e cacetada, e na Alemanha minha família possuía uma porção de terra denominada baronia, ou seja o patriarca da família era um barão. Eu não quero citar nomes nem nada nem as datas exatas só quero mostrar o que sempre me disseram e o que na minha cabeça fazia de mim uma pequena cavaleira de armadura dourada. Tudo que eu sei está escrito em um quadro na casa dos meus avós que meu tio Ricardo que é um gaúcho meio orgulhoso decidiu pesquisar e fazer o quadro. Aliás, eu teria que pesquisar bastante pra dar informações mais apuradas já que grande parte relacionada ao assunto está em alemão, e eu não sei falar alemão. Eu só quero explicar por que na cabeça de uma menina de sete anos era possível falar sobre isso com o colega do lado.

(casa Efing na Alemanha)

(documento de registro da família Efing, ou algo do gênero kkk não da pra entender direito)


(Detalhe superior da fechada da casa Efing)

A verdade é que até a oitava seria tinha gente que lembrava disso e me deixava muito chateada por que até eu entrar em contato com um primo distante chamado Günter Efing (credito a ele pelas fotos) eu esqueci completamente das minhas origens e tinha vergonha até de corrigir quando falavam meu sobrenome errado. Esse foi realmente um pequeno trauma meu e agora eu não quero mais ter vergonha de falar sobre o meu sobrenome. Eu não acho ele excepcionalmente legal nem nada, não me achem fascista ou algo do gênero, eu sei que eu estou muito longe de ser nobre (sai de mim! Eu gosto mesmo é do meu sanguinho indígena e libanês que deixam eu pegar sol sem me queimar) mas acho injusto que eu tenha um trauma besta desses.
Conclusão: Se você é uma professora de historia do ensino fundamental e um aluno seu fala alguma coisa sobre ser nobre deixe ele em paz, não chame a mãe dele e muito menos suponha que ele tem transtorno de personalidade narcisista! Fica na tua.
Mas se eu pudesse voltar no tempo eu só ficaria quieta. Mesmo.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Segunda- Feira

Ontem estava chovendo
Era uma manha de domingo
Nao te encontrei dormindo
E eu acordei chorando

Hoje o dia acordou nublado
E eu nao quis abrir os olhos
Por que nos meus sonhos
Eu dormia do seu lado