“ Sou um passarinho engaiolado que para anunciar minha dor invento uma canção
Que nesse mundo desgraçado só conheceu o ódio e as feridas de seu próprio coração
Um pássaro sozinho e engaiolado que a vida apedreja
E nesse lampejo de tristeza tal pássaro fraqueja sozinho engolido pela escuridão
E que vive entre as damas, a escrava, a cadela que nasceu como aquelas
Sou uma rosa despetalada entre as brancas, vermelhas e amarelas
Sou uma folha que no outono permaneceu solitária em uma arvore, esperando o verão
Porém o verão não chegou, uma ventania me derrubou, e meu esforço foi em vão”
Corally olha mais uma única vez para o luar refletido no oceano, e com um suspiro, volta para dentro do castelo.
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