sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Não preciso nem dizer quem é quem

15 minutos muito bem desperdiçados




sábado, 19 de novembro de 2011

9- Ninguem vai ler mesmo...

Ela ia tomando a dianteira, e eu gostava de ver como ela andava, com um pé exatamente na frente do outro. Mas decidi que preferia poder olhar para seu rosto. Adiantei-me para seu lado. Na distancia de um passo entre eu e ela, eu pude escutar os dentes dela batendo. “ Você está com frio!” eu me indignei. Como eu pude deixar? Deixar que seus lindos lábios vermelhos ficassem roxos? Que seu narizinho levemente arrebitado ficasse vermelho? Era lindo, mas era o cumulo! Comecei a tirar o casaco “Tem certeza que não quer meu casaco?” “Sim” ela respondeu com a voz começando a ficar fanha. Era como se ela dissesse sim, mas eu escutasse não. Ela começou a apressar o passo, e eu fui apressando junto dela. Ela espirrou “ Desculpe” Ela disse cobrindo a boca com a mão. Parei de andar de repente, tirei o casaco e dei para ela, mais ela se recusava a por, eu não ia tentar colocar a força, mais eu estava começando a ficar desesperado. “Por favor” Eu pedi “Não agüento olhar você assim. Se acontecer algo com você eu sou capas de...” Não terminei. Enfiei meu casaco sob os ombros dela aproveitando que ela estava parada, e ainda por cima tirei meu ridículo casaco de lã, que fazia com que eu me sentisse deis vezes mais maltrapilho do que sou. Joguei-o no chão. Já estava encharcado mesmo.

Ela estava olhando para mim. Olhando diretamente nos meus olhos. Atenta. Tão perfeita. Tão perfeita. “Eu te amo” declarei “Ardentemente.”. Se eu tivesse tido tempo de pensar no que tinha acabado de fazer, eu teria me jogado de um precipício. Não faço a menor idéia do que esperava que fosse acontecer, mas com certeza a última coisa que eu esperava foi o que aconteceu a seguir. Ela pegou na minha mão, me puxou para de baixo do meu casaco “Nós podemos dividir” disse ela “ele é grande o suficiente ara nos dois.” E abraçou minha cintura. Aquilo era uma resposta? Era um sim? Um não?

Aquilo era tudo. Excedia meus melhores sonhos, minhas maiores expectativas. Estávamos nos aquecendo, em uma troca de calor mutua. Não preciso nem dizer que eu estava tenso. Muito tenso. Mas era uma tensão boa, eu estava feliz. Deveria estar de outra forma?

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Badala irlandesa

Eles fazem gentilezas
Com sorrisos piscadelas
Como se fossemos princesas
E depois como cadelas
E a culpa é de quem?

Te abraçam o tempo tempo
como se você fosse a melhor de cem
Mas mudam com o vento
e nunca mais aparecem
Será que tem mais alguém?

Os homens são todos uns vagabundos
Acredite em mim quando eu te digo!
Ele finge que é seu melhor amigo
Mas vira outra coisa em 3 segundos!
E o sínico não sabe "o que agente tem"!

E nós ainda nos culpamos!
" O que foi que eu fiz de errado?"
não vemos quando amamos,
o erro foi na hora de escolher o lado!
E não vai dar certo com mais ninguém!


Depois de toda a decepção
Raiva, lagrimas em profusão
que agora já nem tem mais razão
O melhor é nem ter um coração
O jeito é viver sem!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Andarilhos

O céu estrelado do deserto era ofuscado por uma enorme fogueira, que se localizava bem ao centro do acampamento, com suas barracas estampadas. As chamas acendiam aos céus e ninguém mais podia ver quando deixavam de ser brasas para tornarem-se fumaça, que circulava em aspirais até as alturas.
E lá em baixo, na terra, o povo dançava e cantava animado. Alguns apenas murmuravam ou cantarolavam baixo, outros porém, cantavam alto e suas vozes ressonavam pelo deserto. Sobre tudo as mulheres que tentavam chamar a atenção de alguém com uma bela voz, e realmente eram muito belas as vozes. Porém "alguém" já tinha os olhos presos em certa moça, que rodopiava sem sessar em volta das chamas (ou deveria dizer, evolta por chamas?). Ele batia palmas, tímido, sem se aproximar.
Conforme a noite seguia, a ressonância de pandeiros e alaúdes, palmas e vozes, já fazia parte da carne de cada um que estava lá, era muito mais do que alegria era como se fosse um êxtase mutuo.
A garota que não parava de dançar, com movimentos ondulantes, as miçangas voavam de um lado para o outro em seus cabelos e nos seus colares. Hipnotizava quem quer que a-visse. Porém, seu feitiço não parecia funcionar com certo moçoilo que, com um sorriso no rosto e os olhos brilhando, continuava parado, observando e gozando da musica.
Ela se aproximou, saltitando e com rodopios e passou a dançar ao seu lado. A luz d a fogueira iluminava seus corpos naquela estrelada noite no deserto.



...

E aê pessoal? Aguem quer me ajudar a teminar a historia?