sábado, 10 de julho de 2010

Um pouquinho da minha infacia para vocês

Quando eu era pequena

Eu era sozinha

Dava até pena

Porque eu era tão pequenininha

E não tinha nem um amigo

Eles não gostavam de mim

E ninguém queria brincar comigo

E sendo assim

Até a professora me ignorava

Ela me mandava ficar quieta

E nunca me ajudava em nada

Sentada no pátio da escola

Cantarolando e brincando com a cola

Nunca ninguém nem sequer me olhava

Porque estavam brincando de jogar bola

E se viessem eu os beliscava

A solidão era tão grande que para não ficar louca eu falava sozinha

Às vezes me calava porque o assunto não chegou à cozinha

Eu era tão chata que não me agüentava

Eu era mentirosa falsa e desarrumada

Graças a Deus eu tinha uma calopsita

Que era invisível

Eu criei ela por encreça que parivel

Ela era verde e pousava no meu dedo

Quando ela estava por perto que não tinha medo

Que um bicho sinistro saísse das arvores

Que tinha corpo de foca e cabeça de cachorro

O nome dele era Perdiaxa e era meu pior inimigo

Eu tinha vários desses mas só um amigo

E amiga eu tinha uma que tenho até hoje

O nome dela é Eduarda e ela é de verdade

Ao contrario da minha calopsita verde

Que voou para o Canadá e nunca mais voltou

Ela nunca me escreve

E eu escrevo bastante mais nada de útil

Você já sabe não é?

3 comentários:

  1. Tuda ai é verdade
    Se fosse mentira
    Seria mais engrassado

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  2. AAAH! Eu adorei, Carol!! Parabéns ficou muito legal! Tem até ritmo!!!
    Já disse que te amo?
    te amo
    te amo
    te amo
    beijos,
    Duda

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  3. uahuahuaha obrigado duda. N~çao é minha obra prima, mas foi espontanea

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