sábado, 20 de março de 2010

uma porcria qualquer












Dentre as historias de todos os poetas

Entre Cruz e Sousa e Camões

Que só tinham rimas melodiosas e corretas

Compassadas, que tocavam os corações

Entre Décio Pignatari e Davino Ribeiro de sena

Que alegravam seus leitores

De grande porte e mensagem pequena

Falando de seus amores

De Machado de Assis e Murilo Mendes

Não podem ser ignorados

Os pequenos que tantas vezes

Não puderam ser adorados

A poesia consiste na imensidão do mar

Na alegria de sorrir

Na simplicidade de amar

Na solidão do partir

Na expansão do ar

A inspiração vem com o brilho do luar

E que grande poeta ele era

Porque parar de escrever

Para que se desanimar?

Só porque ninguém te Le?

Ou porque não vai ver mais luar?

Não vejo mais o mesmo brilho

Refletido em seu olhar

Não que esteja te dando auxilio

Só não gosto de te ver parar

Você não precisa de comentários

Só de inspiração

Precisa de leitores menos otários

E depois vai chamar a atenção

E que grande poeta ele era

Volte a escrever

Por favor

Você quer-me ver sofrer?

Ou só precisa de um novo amor?

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