Nessas semanas eu tive varias ideias. Boas. È, até que foram boas.
É uma pena, que eu não tive tempo de escreve-las, e você provavelmente, não teria tempo de lê-las.Então aqui vai minha postagem improvisada, e curta.
Tudo começa na aula de geografia, com um documentário sobre o massacre na Bósnia, grassas aos Sérvios e aos Croatas. Quem tem razão? Ninguém tem razão. Nunca ninguém envolvido em uma guerra tem razão. É ridículo, desumano... E o mais assustador é que isso acontece connosco o tempo todo, esse maldito sangue frio. Qualquer um de nós é capas de começar uma guerra se quisermos. Temos isso dentro de nós... O difícil, é aguentar uma que nós vemos de fora.Vemos o rosto pálido e sem vida, desesperado, os corpos esqueléticos empilhados aos montes ao relento. Então pensamos no que fizemos. Sem remorso. Você acha que não? O que os governantes individualistas ,tem de diferente de você? O que os soldados tem de diferente, de qualquer um de nós? O que os pobres garotinhos assassinados tem de diferente? Todos são iguais, exactamente iguais. O mesmo sangue corre nas veias, pisamos na mesma terra, respiramos o mesmo ar.Usamos o mesmo cérebro. Somos irmãos gemios, clones. Somos todos uma porra só!
Nesse documentario eu vi o show do U2, quando eles tocaram "Miss Sarajevo", na companhia do Luciano Pavarotti. Linda a musica, umas das poucas do U2 que eu gosto. Minha mamãe roqueira não se conforma com isso. O que a mamãe tem a ver com a historia?? Tudo. O pai da minha mãe, meu vovôzinho querido, falecido, amava Pavarotti... Ele amava um milhão de coisas, só que eu lembro perfeitamente do dia que eu estava na casa dele, assistindo TV junto dele, quando anunciaram a morte do Pavarotti... E meu vô já estava morrendo na época. Eu me emocionei quando vi o clipe... Emocionei pra caramba véio... E é por esses e por outros motivos que eu vou por o trecho da musica que o Pavarotti canta;
Dici che il fiume trova la via al mare
Che come il fiume giungerai a me
Oltre i confini e le terre assetate
Dici che come fiume, Come fiume
L'amore giungerà, l'amore
E non so più pregare
E nell'amore non so più sperare
E quell'amore non so più aspettare.
Tradução:
"Você diz que o rio
Encontra seu caminho para o mar
E assim como o rio
Você virá para mim
Além das fronteiras
E dos desertos
Você diz que, como o rio
Semelhante ao rio
O amor virá
Amor
E eu não consigo mais rezar de forma alguma
E eu não consigo mais acreditar no amor de forma alguma
E eu não consigo mais esperar pelo amor de forma alguma"
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