domingo, 12 de abril de 2009


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Inspirado em “ o coração peludo do mago” dos contos de Beedle o bardo
Eu tenho um coração, peludo e atrofiado,
Selvagem,
Coração que nunca ninguém avería nem al menos tocado antes,
Sempre fui uma boa atiradora,
Nunca errei um coração que realmente quisesse acertar,
Sou a camada atiradora desertora, que atira em um coração e não ajuda a libertá-lo,
Uma ou duas vazes fui atingida por flechas que nem al menos sei de onde vieram,
Mas atingiam os olhos e não o coração e eram tão superficiais que caiam sozinhas sem al menos necessitar de um peteleco pra caírem.
Eu e meu peludo coração ficávamos a caçoar de corações acertados com tanta facilidade e que não conseguiam se libertar.
Eu e meu atrofiado coração riamos.
Eu e meu coração os desprezávamos
Certo dia eu e meu cada vez mais peludo e atrofiado coração piscamos al mesmo tempo
E uma dor imensa se estendeu pelo meu corpo
Aviam acertado meu selvagem coração
Mas não foi um golpe qualquer foram dois golpes al mesmo tempo,
Uma flecha de marfim e outra de madeira
As duas muito fortes me jogaram conta a parede e me prensaram
A flecha de marfim era a menos profunda , e o atirados ajudou-me a retira-la
E a maior e mais profunda flecha , a de madeira continuava a me perfurar
Quanto mais eu puxava mais ela entrava em meu atrofiado e ferido coração
O meu pequeno peludo e selvagem coração não estava acostumado a receber flechadas
Ele sofria chorava resmungava e implorava pára o atirados liberta-lo
Mas o atirador não escutava , era um desertor,
O desertor tinha um coração grande e forte como o da flecha , porem com uma enooorme cicatriz bem no meio. Alguém avia o machucado
E eu não sei se foi intenção dele e acertar, mas parece que ele nunca teve a intenção de me ajudar a sair.
E eu estou aqui prenssada , Com meu coração atrofiado e peludo sangrando gemendo e chorando suspirando em cada fôlego que me resta, na parede suja áspera e ensangüentada
Trincando os dentes grassas a grande flecha de madeira que perfura meu pequeno peludo coração que implora para o desertor al menos olhar em meus olhos para que entre lagrimas e gemidos meu coração me obrigue a me humilhar perante todos a perguntar se o atirador poderia al menos me dizer um jeito de aliviar a dor de sua grande e cheia de farpas flecha para meu coração parar de chorar.
Mas ele não escuta
E eu agonizando na parede escuto outras pessoas feridas ou não , algumas até que feri anteriormente gozando de minha desgraça olhando para mim desprezando.
Ele nunca voltara
Ele nunca te ajudara a sair dessa
Nunca
Nunca
Nunca...
E eu quase inconsciente de tanta dor me arrependo de ter ferido tantos corações e me achar melhor por não ter sido atingida antes , pois agora meu peludo atrofiado selvagem e meu acostumado coração chora
E eu engonlido o meu vasto orgulho me sinto tola
Por ter deixado a grande flecha de madeira que me atravessa me atingir
E quase sem esperança eu imploro
Atirador
Atirador
Por favor
Liberte meu atrofiado e peludo coração

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